quarta-feira, 20 de maio de 2020

O Papel das Fontes Patrimoniais na Construção do Conhecimento Histórico


No passado dia 20 de maio, pelas 14.30, teve lugar, via Teams, mais uma atividade no âmbito do Projeto Cientificamente Provável, promovida pelo grupo de História e pela Biblioteca Escolar, em parceria com o CITCEM (Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória) da Universidade de Letras do Porto.
Este projeto visa intensificar a promoção do conhecimento e contribuir para o enriquecimento do percurso formativo dos jovens, estabelecendo formas de ligação mais estreitas entre as instituições de ensino superior e as escolas básicas e secundárias, contribuindo para desenvolver, nos jovens, competências de investigação, de comunicação e de literacia da informação, motivando-os para o aprofundamento dos seus conhecimentos e prosseguimento de estudos superiores nas áreas dos seus interesses.
Esta sessão dirigiu-se aos alunos do 10.ºC e do 12.ºC e, dando continuidade aos objetivos do projeto E o Porto aqui tão perto, foi subordinada ao tema: O Papel das Fontes Patrimoniais na Construção do Conhecimento Histórico. Dinamizada e moderada pela professora Ana Simão, investigadora deste centro de investigação, contou com dois convidados especiais, também investigadores do CITCEM: Doutor Gonçalo Maia Marques, especialista em Educação Histórica, que nos apresentou, com a sua exímia capacidade de comunicação e conhecimento histórico solidamente fundamentado, o Mosteiro de São Salvador de Moreira, fonte patrimonial estruturante para a compreensão da História Local da freguesia em que a nossa escola se insere, com mais de mil anos de existência, e com a Doutora Helena Pinto, especialista em Educação Histórica e Patrimonial, que nos guiou numa visita virtual à cidade de Guimarães explorando o património material e imaterial desta cidade-berço de Portugal, mostrando, não só os vestígios mais explorados turisticamente, mas também os que estruturaram o espaço urbano no seu quotidiano medievo que os esforços conjugados de arqueólogos e do arquiteto Fernando Távora, reabilitaram como fontes para a construção da história desta tão importante urbe.
Face ao entusiasmo dos docentes e discentes presentes, os investigadores deixaram no ar a possibilidade de nos visitarem presencialmente no próximo ano letivo, quando o desconfinamento permitir e, ainda, de nos conduzirem numa visita guiada ao património que tão bem nos apresentaram.

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