A 15 de outubro, recorda-se Agustina-Bessa Luís, uma das escritoras portuguesas mais consagradas, com uma obra notável, inspirada pelo romantismo de Camilo Castelo Branco.
Em 1954, publica ‘A Sibila’, que lhe permite conseguir o reconhecimento da crítica literária (hoje, este trabalho já atingiu a 25.ª edição). O romance atinge um sucesso imediato, graças à originalidade da escrita de Agustina-Bessa Luís, autora que se insere na corrente neo-romântica, influenciada pela obra de Camilo Castelo Branco.
Agustina-Bessa Luís escreveu ainda peças de teatro e guiões para televisão. Diversos romances foram adaptados para o cinema, pela mão do realizador Manoel de Oliveira, de quem é amiga.
A autora conjugou a atividade literária com diversas outras funções, ligadas à sociedade e às artes. Foi diretora do diário portuense O Primeiro de Janeiro e entre 1990 e 1993 diretora do Teatro Nacional de D. Maria II, em Lisboa.
Também fez parte da Alta Autoridade para a Comunicação Social e da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris), da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras).
Agustina-Bessa Luís foi distinguida com a Ordem de Sant'Iago da Espada (1980), a Medalha de Honra da Cidade do Porto (1988) e o grau de Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres atribuído pelo governo francês (1989).
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