O produto final, para ler ... com prazer!
Parabéns.
Uma má ideia
Numa manhã estava a Dona Teresa a preparar
umas das suas famosas compotas de pera quando, de repente, o seu filho Bruno se
aproximou e disse:
- Já vi que me vou deliciar com umas das tuas
famosas compotas!
A
Dona Teresa olhou para ele e exclamou:
- Sim, tu vais poder deliciar-te, porém eu
estou a fazer esta compota para sobremesa, por isso, vais ter de esperar!
- Está bem. - concordou o rapazito desanimado.
A Dona
Teresa, sendo mãe daquela peste, sabia que, por de trás daquele ar triste,
estava um grande traquina e, quando ela não estivesse presente, comeria a
compota.
Enquanto pensava nisto, pegou num banco que
estava perto, foi até ao corredor onde havia um armário gigante e colocou o
pote da compota em cima.
Bem, o Bruno ficou a olhar, pensando como
poderia chegar lá, sem ninguém se aperceber.
Passado algum tempo estava ele sentado ao pé
da porta a jogar no tablet quando viu a mãe aparecer, com a chave na mão,
pronta para sair de casa.
Sem saber o que se estava a passar, perguntou:
-
Aonde é que vais, mãe?
-
Vou aos correios levantar uma encomenda.
Dito
isto, saiu porta fora.
O Bruno nem pensou duas vezes, foi até ao
corredor onde estava a compota e espreitou para ver se o pai estava distraído,
e, como sempre, ele estava com a cabeça enfiada no jornal.
Depois de se assegurar que tinha o caminho
livre, o Bruno pegou num banco e numa cadeira, colocou um em cima do outro, e
começou a subir.
Quando estava quase a chegar ao pote, sentiu o
banco a deslizar, e quando deu conta já estava no chão a chorar. Chorava tanto
que nem se apercebeu que o pai já estava junto dele.
O pai ao ver aquilo só se interrogava sobre
como é que tudo tinha acontecido.
O Bruno nem esperou que o pai falasse, entre
soluços começou a contar a história toda.
O pai depois de ouvir aquela odisseia, disse:
-
Da próxima vez, vê se dás ouvidos à tua mãe!
O rapaz depois de ouvir o sermão só conseguia
pensar que tinha sido uma má ideia ter desobedecido à mãe.
Maria
Guedes
5º B, nº 13
5º B, nº 13
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