segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Escritores de S a XXL

A fitinha…
A poucos dias da véspera de natal, decidi montar a árvore para essa época festiva. Por entre tantos e tantos enfeites encontrei uma fitinha vermelha, que me despertou a atenção. Estava já um pouco desbotada, mas parecia ter algo de especial. Peguei nela, fiz um enorme laçarote que coloquei bem no topo do pinheirinho.
Perguntei aos meus pais qual a sua proveniência porque nunca antes eu a tinha visto. A minha mãe não sabia como é que ela tinha ido parar ao caixote das bolas, dos anjinhos, das estrelas, das grinaldas, quase sempre guardado na arrecadação, mas tinha ideia a quem pertencia.
Então, o meu pai disse-me que o meu avô gostava de coleções: de selos, de moedas, de porta-chaves e…de fitas! Tinha-as de mil e muitas cores! Mas, de todas elas uma era especial – a vermelha que, não raras vezes, ele trazia no bolso, acreditando ser portadora de sorte!
Então tomei uma decisão! Todos os anos, por esta altura, iremos colocá-la no topo da árvore, para que nos dê sorte também!

Letícia Santos, 9ºA, nº11

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