A poucos dias da véspera de
natal, decidi montar a árvore para essa época festiva. Por entre tantos e
tantos enfeites encontrei uma fitinha vermelha, que me despertou a atenção.
Estava já um pouco desbotada, mas parecia ter algo de especial. Peguei nela,
fiz um enorme laçarote que coloquei bem no topo do pinheirinho.
Perguntei aos meus pais qual a
sua proveniência porque nunca antes eu a tinha visto. A minha mãe não sabia
como é que ela tinha ido parar ao caixote das bolas, dos anjinhos, das estrelas,
das grinaldas, quase sempre guardado na arrecadação, mas tinha ideia a quem
pertencia.
Então, o meu pai disse-me que o
meu avô gostava de coleções: de selos, de moedas, de porta-chaves e…de fitas!
Tinha-as de mil e muitas cores! Mas, de todas elas uma era especial – a vermelha
que, não raras vezes, ele trazia no bolso, acreditando ser portadora de sorte!
Então tomei uma decisão! Todos os
anos, por esta altura, iremos colocá-la no topo da árvore, para que nos dê
sorte também!
Letícia Santos, 9ºA, nº11
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