O livro As aventuras de Huckleberry Finn conta a história de
um jovem que, através da amizade, conseguiu se libertar da cultura americana do
século XIX que tolerava a escravidão. No começo da história, percebemos como
Huck se sentia "fora de lugar", não se sentia pertencente à
sociedade. Ele não se sentia bem nem quando vivia na casa das senhoras, que o
adotaram e tentaram "civilizá-lo" (viúva Douglas e Miss Watson), nem
na companhia do pai, um alcoólatra que o maltratava. Certo dia, seu instinto de
sobrevivência fala mais alto, e Huck foge, forjando sua própria morte.
Em sua jornada, encontra Jim, o escravo de Miss Watson, que
estava fugindo em busca de liberdade. Huck e Jim, de diferentes formas,
compartilhavam a necessidade de se libertarem. Ao longo da história, constroem
uma relação de amizade muito forte. Embora Huck soubesse que Jim era um homem
bom, em diversos momentos vive um profundo conflito entre a sua consciência –
isto é, o que sentia e acreditava que era o certo - e a cultura escravagista da
época, que o condenaria por estar ajudando um negro a fugir.
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