“Do chão levantam -se as searas e as árvores, levantam-se os homens e as suas esperanças”, escreveu José Saramago. “Também do chão pode levantar-se um livro”, acrescentou. Nos 35 anos da publicação de “Levantado do Chão”, a “Blimunda” de Fevereiro rende homenagem a este título fundamental da obra de José Saramago, porque do chão pode levantar-se também uma revista.
Com sotaque brasileiro, entrevistamos Luiz Schwarcz, fundador da Companhia das Letras (editora que agora desembarca em Portugal), e conversamos com o jornalista Fernando de Barros e Silva, que acompanhou Chico Buarque em Berlim em busca do irmão alemão.
E há muito mais: os zombies de Marco Mendes, depois de invadirem o universo da banda desenhada, ganham espaço na “Blimunda”.
Passados cinco anos do terramoto que arrasou o Haiti recuperamos um texto escrito por José Saramago naquela altura: “Quantos Haitis?”
Para encerrar o Ano Cortázar publicamos um texto inédito do editor catalão Carles Álvarez Garriga sobre Aurora Bernárdez, a companheira e herdeira da obra de Julio Cortázar, falecida em novembro passado.
A secção infanto-juvenil é ocupada por um relato do 1º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia realizado neste mês na Fundação O Século.
Na Saramaguiana, a fechar a edição deste mês, publicamos a intervenção de Sandra Lorenzano, escritora argentina radicada no México, lida na apresentação de “Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas” realizada em dezembro passado na Cidade do México.