terça-feira, 28 de maio de 2019

Escritores de S a XXL

Mais uma excelente reflexão, a propósito de um tema tão pertinente.
Parabéns!

Dever-se-á educar as raparigas de forma diferente dos rapazes?

As divergências de direitos práticos atribuídos a homens e mulheres são hoje, cada vez mais, camufladas. Desde o pós-guerra que a Mulher, de um modo geral, se tem vindo a emancipar, adquirindo uma gradual representação nos cargos até então ocupados exclusivamente por Homens. Não obstante, é necessário estar mais atento para perceber que a questão hoje reside não na legislação, mas na mentalidade da própria sociedade. A segregação social, sobretudo em termos raciais e de género continua a ser constante. É certo que os Homens começam a dividir a responsabilidade das lidas domésticas, mas este é um fenómeno recente.

                Quem devemos responsabilizar? Bem, os preconceitos que impregnam a “sociedade patriarcal burguesa” que predominam na Civilização Ocidental poderão ser o maior fator. Porém, onde é que as mulheres se tornaram empoderadas, independentes do pai, do irmão ou do marido? Nas democracias ocidentais, não no Oriente. Por outro lado, quantas sociedades matriarcais prosperaram ao longo da História? Poucas, e a remanescente memória de tais culturas era em pouco tempo apagada por invasores brutais, símbolo de “masculinidade opressora”.

A questão é que determinados preconceitos e limitações impostos à Mulher são perpetuados com o ensino do que é ou não é certo para cada um dos géneros. Deste modo, deveria dar-se mais alguma relevância ao papel de algumas Mulheres, de personalidade singular, no ensino da História, por exemplo. Tal poderá consciencializar os alunos e levá-los a pensar que o mundo em que vivem não foi exclusivamente feito por Homens!

 João Marques, nº 13, 8º B 

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